Grupo se manifesta contra o aumento do número de Vereadores em Não-Me-Toque

     Com a aprovação da lei que estabelece o aumento do número de vereadores no Legislativo em Não-Me-Toque, como também em municípios em que a população ultrapassa os 15 mil habitantes, um grupo de não-me-toquenses se uniu para organizar um manifesto civilizado, a fim de mobilizar os eleitores locais, a votarem contra o aumento do número de vereadores.

     A empresa Roster já havia se manifestado no ano de 2011, colocando na fachada da indústria um cartaz expressando sua opinião contrária a lei, que entrará em vigor a partir de 2013. Hoje (19) pela manhã, um grupo de 30 pessoas, lideradas por Luiz Paulo Estery, Clóvis Traesel e Lizelote Battistella se reuniu no Clube União, com o objetivo de apresentar à imprensa local, os argumentos por eles defendidos e que serão apresentados à comunidade.

     Segundo Clóvis Traesel, várias listas foram distribuídas nas empresas que apóiam o movimento. São elas: Restaurante Eventus, LPK Artes, Farmácia Econômica, Roster, I9 Acadêmia, Advocacia Estery Wentz, Star Game e também à membros do grupo. Interessados devem preencher a ficha com o nome, endereço, número da identidade, título de eleitor, seção e assinatura.  

     Para protocolar esta lista, precisarão ser recolhidas 618 assinaturas, o que equivale a 5% dos eleitores do município que somam 12.265. O prazo de entrega se encerra no mês de junho, porém Clóvis garante que entregará a lista ainda no mês de fevereiro: “Vamos entregar o documento com as assinaturas na primeira quinzena do mês de fevereiro”.

     O movimento tem o apoio de inúmeros advogados, entre eles Joel Graebin, que em sua coluna mensal na Revista Momento, escreveu um artigo apoiando a causa.

     Domingo, dia 22 de janeiro, à partir das 15 horas, o grupo estará reunido no altar da praça, em Não-Me-Toque para recolher assinaturas de eleitores que também são contra o aumento do número de vereadores. Clóvis ressalta: “Tratar-se de um manifesto de cidadania, em que o cidadão tem o direito de expressar sua opinião. Não somos contra as pessoas (os vereadores), somos contra o aumento. Queremos que permaneçam as nove cadeiras”.