Hospital São Vicente de Paulo alerta para o perigo das taturanas

31/01/2013 16:19

 

     As taturanas, conhecidas cientificamente como lagartas do gênero Lonomia e que se desenvolvem nas épocas quentes do ano são encontradas principalmente nos troncos das ameixeiras, araticum, abacateiro, pessegueiro, cedro, figueira-do-mato, goiabeira, ipê, pereira, plátano e seringueira.

     A taturana que mede entre 5 a 7 centímetros tem o corpo coberto de cerdas em forma de “pinheirinhos”, de onde sai o veneno que matou nove pessoas no Brasil entre 1989 e 1995. Para tratar o efeito causado pelo veneno da taturana é usado o soro antilonômico, que foi desenvolvido pelo nefrologista que atua no corpo clínico do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Dr. Alaour Cândida Duarte em parceria com o Instituto Butantan. “Se desconfiar que teve contato com taturana deve buscar recurso imediatamente para receber o soro que é fundamental para evitar a gravidade dos sintomas”, alerta o especialista.

     Dor e a sensação de queimação no local do contato, inchaço e vermelhidão são as manifestações iniciais do contato com a taturana.

      Ao encontrar uma colônia de taturanas é muito importante que elas não sejam destruídas, pois a produção de soro depende da lagarta viva. O ideal é informar as secretarias competentes das prefeituras os locais onde as lagartas foram encontradas. “Para confirmar o diagnóstico de contato com taturana deve-se trazer uma das lagartas para o hospital, no momento do atendimento. Além da identificação da Lonomia, confirmamos o diagnóstico através do exame de tempo de coagulação, que é um exame rápido e fácil de fazer, para sabermos se o sangue está incoagulável ou não”, explica Dr. Alaour Duarte.

 

Prevenção

Evite o contato com qualquer tipo de lagarta. Observe atentamente as folhas e troncos das árvores.

Nas atividades de risco, proteja o corpo com roupas e luvas adequadas.

Pinte de branco os troncos das árvores próximas as residências, pois facilita a visualização das lagartas urticantes.

 

Primeiros socorros

Evite esforços desnecessários

Não faça torniquetes ou amarras no membro atingido.

Lave bem o local do contato com água corrente.

Procure assistência médica, mesmo sem sintomas aparentes

 

Voltar